Mania de Casal - Quantos tuítes são necessários para um casal se apaixonar?

“Na minha época, não era assim”. A frase, repetida inúmeras vezes por nossos avós, costuma vir quando falamos sobre nossos relacionamentos amorosos e paquerinhas. Neste caso, vovôs e vovós, vocês não poderiam estar mais certos. A tecnologia mudou a forma como as pessoas constroem as relações afetivas e se apaixonam. Segundo informou uma pesquisa realizada na Inglaterra, tudo está mais rápido e, com alguns tuítes, e-mails e mensagens de texto, um novo casal acabou de ser criado.

O curioso estudo, promovido pelaPixmania.com, mostrou que casais de até 25 anos levam, atualmente, um mês para se apaixonarem. Para pessoas acima de 55 anos, o número também é pequeno: são necessários 60 dias para que o amor apareça.

Quantos tuítes são necessários para que a pessoa amada se apaixone? Em média, 224 mensagens em 140 caracteres é o suficiente. No Facebook, a construção dos relacionamentos parece ser ainda mais veloz, já que a troca de 70 mensagens pode ser suficiente para que os pombinhos se apaixonem.

Trocas de e-mails e ligações, contudo, ainda parecem ser as mais eficientes, são necessários 37 correios eletrônicos ou 30 chamadas para conquistar a pessoa amada. Já as mensagens de texto parecem ser o método moderno menos eficiente em curto prazo, segundo a pesquisa, já que é preciso enviar 163 torpedos.

Em contrapartida, as redes sociais também facilitaram os términos de relacionamentos. Cerca de 38% dos entrevistados também dispensaram os parceiros através de Twitter, Facebook, e-mail e mensagens de texto.

As cartinhas de amor, tão comuns décadas atrás, também estão caindo em desuso. O estudo mostrou que apenas uma pessoa a cada dez ainda usa este recurso para conquistar o grande amor.

Até mesmo aquela “regra” de se ligar apenas três dias depois do encontro – mais comum na Inglaterra e Estados Unidos do que no Brasil – caiu por terra. Atualmente, os interessados esperam apenas quatro horas antes de entrar em contato com o outro. Com a tecnologia na palma da mão, com um smartphone, tudo ficou mais rápido – e o ato de se apaixonar, é claro, não teria como ficar indiferente a isso.

Fonte: Rolling Stone