O Dia das Crianças foi “criado” no Brasil em 1920, quando o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de uma data para homenagear as crianças. O 12 de outubro seria oficializado como dia da criança em 1924 pelo então presidente Arthur Bernardes. Mas foi somente depois da parceria entre a fábrica de brinquedos Estrela e a Johnson & Johnson, em 1960, com o lançamento da ‘Semana do Bebê Robusto’ para aumentar as vendas, que essa data passou a ser comemorada em todo o país.
Em 20 de novembro de 1959, a UNICEF oficializou a Declaração Universal dos Direitos da Criança e, a partir de então, tal data passou ater outro sentido na maioria dos países do mundo. Entre outras coisas, a Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento. Desde então, o 20 de novembro passou a ter ser considerado o Dia das Crianças em muitos países. Em outros, como Japão, Moçambique, Nova Zelândia e Turquia, o Dia das Crianças é comemorado em diferentes datas.
O “Dia das Crianças” é uma das principais datas para o comércio. Os pais vão à loucura tentando agradar seus filhos, comprando os presentes caros e sofisticados, enquanto estes ficam na expectativa do que irão ganhar. Os pais enchem seus filhos de presentes, principalmente brinquedos eletroeletrônicos - aparelhos que muitas vezes não são compatíveis com a real idade deles.
Por diversas vezes, queremos, com presentes materiais, compensar nossa ausência e a falta de tempo com nossos filhos. Mas, isso realmente funciona? A criança se sente valorizada ao ganhar um presente?
Não, isso não acontece! Sejamos realistas. A criança pode e vai ficar feliz com o novo presente, mas isso não é suficiente. Crianças precisam da presença dos pais e/ou responsáveis e não devemos usar desculpas como “não tenho tempo”; “chego tarde em casa”; ou ainda “estou sempre cansado, pois trabalhei o dia todo”. Essa é a realidade de pais e também muitas mães de família que trabalham fora o dia todo e quando chegam em casa, ainda tem de cumprir uma “segunda” jornada de trabalho, além de cuidar, dar atenção aos filhos e auxiliá-los nas atividades escolares.
Que tal mudarmos essa realidade neste ano? Vamos aproveitar essa data tão especial e não apenas dar presente, mas “ser presente” na vida de nossas crianças. Isso fará um bem enorme a eles e, pode ter certeza, a você também! Faça um passeio com seu filho; vá a um parque fazer um piquenique, jogar bola, andar de bicicleta, assistir a um filme no cinema ou em casa, com pipocas e guloseimas, vá ao teatro; enfim, ofereça a eles uma atividade conjunta, um momento que ficará guardado na memória. Pense em algo que seja prazeroso e divertido, e depois pense que isso poderá ficar como uma lembrança alegre e marcante. Brinquedos? Eles podem quebrar ou se tornar algo sem graça, ficando jogado em um canto. Mas as melhores lembranças ficarão para sempre!
Então, neste “Dia das Crianças”, ofereça ao seu filho, o melhor presente que ele poderá ganhar: VOCÊ!
E Feliz Dia das Crianças! Comemore você também esse dia, pois todo adulto tem uma criança adormecida dentro de si!
* Daniele Vilela Leite é Analista de Produto na empresa Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br); com grande experiência em trabalhos relacionados à Educação
Em 20 de novembro de 1959, a UNICEF oficializou a Declaração Universal dos Direitos da Criança e, a partir de então, tal data passou ater outro sentido na maioria dos países do mundo. Entre outras coisas, a Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento. Desde então, o 20 de novembro passou a ter ser considerado o Dia das Crianças em muitos países. Em outros, como Japão, Moçambique, Nova Zelândia e Turquia, o Dia das Crianças é comemorado em diferentes datas.
O “Dia das Crianças” é uma das principais datas para o comércio. Os pais vão à loucura tentando agradar seus filhos, comprando os presentes caros e sofisticados, enquanto estes ficam na expectativa do que irão ganhar. Os pais enchem seus filhos de presentes, principalmente brinquedos eletroeletrônicos - aparelhos que muitas vezes não são compatíveis com a real idade deles.
Por diversas vezes, queremos, com presentes materiais, compensar nossa ausência e a falta de tempo com nossos filhos. Mas, isso realmente funciona? A criança se sente valorizada ao ganhar um presente?
Não, isso não acontece! Sejamos realistas. A criança pode e vai ficar feliz com o novo presente, mas isso não é suficiente. Crianças precisam da presença dos pais e/ou responsáveis e não devemos usar desculpas como “não tenho tempo”; “chego tarde em casa”; ou ainda “estou sempre cansado, pois trabalhei o dia todo”. Essa é a realidade de pais e também muitas mães de família que trabalham fora o dia todo e quando chegam em casa, ainda tem de cumprir uma “segunda” jornada de trabalho, além de cuidar, dar atenção aos filhos e auxiliá-los nas atividades escolares.
Que tal mudarmos essa realidade neste ano? Vamos aproveitar essa data tão especial e não apenas dar presente, mas “ser presente” na vida de nossas crianças. Isso fará um bem enorme a eles e, pode ter certeza, a você também! Faça um passeio com seu filho; vá a um parque fazer um piquenique, jogar bola, andar de bicicleta, assistir a um filme no cinema ou em casa, com pipocas e guloseimas, vá ao teatro; enfim, ofereça a eles uma atividade conjunta, um momento que ficará guardado na memória. Pense em algo que seja prazeroso e divertido, e depois pense que isso poderá ficar como uma lembrança alegre e marcante. Brinquedos? Eles podem quebrar ou se tornar algo sem graça, ficando jogado em um canto. Mas as melhores lembranças ficarão para sempre!
Então, neste “Dia das Crianças”, ofereça ao seu filho, o melhor presente que ele poderá ganhar: VOCÊ!
E Feliz Dia das Crianças! Comemore você também esse dia, pois todo adulto tem uma criança adormecida dentro de si!
* Daniele Vilela Leite é Analista de Produto na empresa Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br); com grande experiência em trabalhos relacionados à Educação