Navegando pelo site "Papo Feminino", encontramos este texto bem legal sobre finanças de casal, que muitas vezes é um dos principais motivos dos conflitos. Vale a pena ver os casos citados e ver quais se encaixam ao de vocês.
Pontos de Conflito: individual x coletivo
A economista e educadora financeira Gisele Kobayashi diz que, em um casamento, o ideal é unir tudo: receitas, despesas e investimentos. “Lembrando que os sonhos e objetivos devem ser divididos por três: para o esposo, esposa e para o casal. Dessa forma, ninguém se anula”, completa Gisele.
A psicóloga Angélica Rodrigues acredita que o principal ponto de conflito é a falta de diálogo entre o casal. Ela aconselha que os parceiros conversem sobre o que cada um deseja gastar com cada item (moradia, educação, saúde, etc.) e também troquem ideias sobre as metas financeiras individuais.
Quando um parceiro ganha mais que o outro
“Se houver união de tudo, não haverá problema nessa situação”, diz a economista. Se o casal optar por separar as receitas, o recomendado é que seja proporcional. Ou seja, se um é responsável por 70% do valor que entra na casa, o mesmo será responsável por 70% do valor das contas.
Angélica destaca que o casamento é uma parceria. O casal que mede os gastos como “eu coloquei mais dinheiro que você” ou “você me deve isso” está escondendo algum tipo de conflito e descontando na situação financeira.
Quando uma das partes não trabalha e a outra controla toda receita da casa
É importante saber por que isso está acontecendo. É uma opção escolhida pelo casal ou apenas por uma das partes? Se isso não foi conversado na época do namoro ou noivado, depois do casamento é mais complicado. O casal deve estabelecer se essa situação é permanente ou passageira para combinar como vai acontecer a divisão das finanças.
Caso o marido não deseje que a esposa trabalhe, então a situação é diferente. A psicóloga ressalta que é importante refletir que tipo de relação o casal está vivendo: há respeito mútuo das vontades e necessidades de cada um? Será que a mulher está sendo tratada como objeto? “O que pode ser feito é conversar, negociar e cada um expor o que realmente quer e sente”, completa Angélica.
E os gastos “superficiais”?
É comum que entre os casais não haja uma compreensão total dos gastos. Por exemplo, os homens não entendem porque as mulheres compram tanto sapato e as mulheres não entendem porque os homens gastam com carros ou videogames. Gisele fala que “o casal precisa entrar num acordo, faz parte do relacionamento cada parte ceder um pouco”.
O casal também pode combinar uma cota de X% do orçamento familiar para cada um poder gastar com o que quiser. Para isso, eles precisam ter um orçamento participativo, planejando e definindo como pretendem usar o dinheiro. “Se o gasto superficial for algo esporádico e que não estoure o orçamento da família, pode ser saudável”, diz Angélica.
O segredo da relação econômica
A dica essencial para o sucesso da divisão das despesas é o diálogo constante. A parceria deve ser feita às claras com um planejamento. O casal precisa definir quanto pode gastar com cada item do orçamento, respeitando a sua realidade econômica.
É importante saber por que isso está acontecendo. É uma opção escolhida pelo casal ou apenas por uma das partes? Se isso não foi conversado na época do namoro ou noivado, depois do casamento é mais complicado. O casal deve estabelecer se essa situação é permanente ou passageira para combinar como vai acontecer a divisão das finanças.
Caso o marido não deseje que a esposa trabalhe, então a situação é diferente. A psicóloga ressalta que é importante refletir que tipo de relação o casal está vivendo: há respeito mútuo das vontades e necessidades de cada um? Será que a mulher está sendo tratada como objeto? “O que pode ser feito é conversar, negociar e cada um expor o que realmente quer e sente”, completa Angélica.
E os gastos “superficiais”?
É comum que entre os casais não haja uma compreensão total dos gastos. Por exemplo, os homens não entendem porque as mulheres compram tanto sapato e as mulheres não entendem porque os homens gastam com carros ou videogames. Gisele fala que “o casal precisa entrar num acordo, faz parte do relacionamento cada parte ceder um pouco”.
O casal também pode combinar uma cota de X% do orçamento familiar para cada um poder gastar com o que quiser. Para isso, eles precisam ter um orçamento participativo, planejando e definindo como pretendem usar o dinheiro. “Se o gasto superficial for algo esporádico e que não estoure o orçamento da família, pode ser saudável”, diz Angélica.
O segredo da relação econômica
A dica essencial para o sucesso da divisão das despesas é o diálogo constante. A parceria deve ser feita às claras com um planejamento. O casal precisa definir quanto pode gastar com cada item do orçamento, respeitando a sua realidade econômica.